Rubens Junior e Marcelo Tavares em busca da associação fantasma Vera Macieira. Na suposta sede só existe mato e pé de mamona.
O deputado Rubens Pereira Júnior disse ontem que a nota oficial divulgada pela Secretaria de Estado da Comunicação (Secom) e a posição do secretário Fernando Fialho (Desenvolvimento Social e Agricultura Familiar) confirmam as denúncias feitas por ele e pelos colegas Bira do Pindaré, Marcelo Tavares e Othelino Neto sobre uma “obra fantasma e com fins eleitoreiros” supostamente executada pelo governo do estado no município de Raposa, na Grande São Luís.
“Na nota, o próprio governo confirma que houve convênio com o Grupo de Ação Social Vera Macieira para ‘melhoramento de caminhos de acesso’ na Raposa. O problema é que foram constatadas irregularidades cadastrais com o grupo conveniado Vera Macieira, a exemplo do CNPJ divergente e dos endereços inexistentes da sede do grupo”, afirmou Rubens Jr.
Durante a verificação in loco, os parlamentares de oposição confirmaram a inexistência do povoado ‘Trechos’, nome que consta no extrato do convênio firmado pelo Estado. “Fomos à Raposa e não encontramos nenhum povoado com este nome, nenhuma obra de melhoria de acesso e muito menos o endereço do grupo Vera Macieira descrito no extrato”, disse o líder da oposição.
“Ainda na nota emitida pelo governo, o próprio secretário Fernando Fialho confirma que o convênio foi primeiro firmado com a empresa e somente seis meses depois o grupo Vera Macieira teve a sua utilidade pública reconhecida pela Assembleia, divergindo da lei. Todas as irregularidades existentes, tanto com a empresa como no convênio, e o fato de a obra ter sido paga e nada ter sido publicado no Portal da Transparência, caracterizam improbidade administrativa”, acrescentou o deputado
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