No dia 22 de abril de 2011, a governadora Roseana Sarney, em solenidade no Sítio Santa Eulália, assinou a ordem de serviço da obra que, segundo ela, ligaria duas grandes avenidas, a Carlos Cunha, no Jaracaty, à Daniel de La Touche, no Maranhão Novo. Para garantir exclusividade sobre a administração via, a Assembleia Legislativa aprovou o projeto do Poder Executivo e concedeu à chama “Via Expressa” a condições de rodovia MA, a exemplo da estrada que leva a São José de Ribamar.
Em agosto de 2011 as empreiteiras contratadas Rodoconsult e Edconsil deram início a obra, que deveria ser entregue à população como um presente da governadora Roseana Sarney e do seu então candidato a prefeito de São Luís, Washington Luís, pelos 400 anos de fundação de São Luís. Inaugurada a toque de caixa dia 8 de setembro de 2012, em plena campanha eleitoral, a Via Expressa, que deveria ter 7.370,96 metros de extensão, se resume hoje a um trecho de 2 quilômetros que serve apenas para infernizar a vida dos moradores do Cohafuma.
Ao assinar a ordem de serviços, os veículos de comunicação estamparam amplo material de propaganda do que seria nova via, dos 1.200 empregos diretos e outros 4.500 indiretos que a construção geraria. Felizmente muita gente duvidou e deu uma resposta nas urnas, pois hoje, o que se observa no canteiro de obra é um movimento muito reduzido de operários e não se percebe qualquer avanço da obra em direção ao Maranhão Novo. O mais curioso de tudo é que o novo secretário de Infraestrutura, Luís Fernando Silva, simplesmente não dar uma palavra sobre o prosseguimento dos serviços.
Procurei nesta manhã de quinta o ex-secretário de Infraestrutura, deputado Max Barros (PMDB), para que ele, como homem forte do governo, apresentasse qualquer justificativa para a lentidão dos trabalhos e tive a seguinte resposta: “Esse assunto não me pertence mais”. Diante da insistência do repórter, Max disse apenas que teve conhecimento de que há uma pretensão do atual secretário de entregar o trecho até o Maranhão Novo no final do ano.
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