Ganha cada vez mais força nos bastidores do PSB o movimento contra a fusão com o PPS. Mais de doze presidentes de diretórios estaduais, além dos governadores da Paraíba e de Pernambuco – considerado berço da legenda, organizam manifesto para adiar o congresso nacional do partido, marcado para próximo dia 20, em que seria formalizada fusão.
A principal preocupação dos socialistas é a descaracterização das bandeiras históricas do PSB e a manobra do governador Geraldo Alckmin (PSDB) que, em conluio com seu vice, Marcio França, tenta garantir a fusão entre os partidos para viabilizar-se candidato a presidente da República nas eleições de 2018.
O projeto do tucano vai contra todos os projetos da legenda de Eduardo Campos, que pretende ter candidatura própria na próxima disputa presidencial.
No Maranhão, os grupos liderados por Luciano Leitoa (presidente estadual da legenda e prefeito de Timon), José Reinaldo Tavares (deputado federal) e Bira do Pindaré (deputado estadual licenciado) já se declararam contra a fusão. Como sempre, o único que cria embaraço é o senador Roberto Rocha.
Após se eleger arrastado pelo governador Flávio Dino (PCdoB), o “racha” cismou que quer ser governador do Maranhão a qualquer custo. Ambicioso, aliou-se à deputada federal Eliziane Gama (PPS) com o claro objetivo de fortalecer seu projeto de poder e dominação, enfrentando Dino já em 2018.
Roberto também opera para inviabilizar uma possível candidatura de Bira do Pindaré a prefeito de São Luís. O atual secretário de Ciência e Tecnologia do Maranhão é preferido pela maioria das lideranças socialistas e o único que a irmã Eliziane teme enfrentar nas eleições de 2016.
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