A TV Record exibe nesta
segunda-feira o resultado da política de perseguição do condomínio Sarney/Murad
contra a população do leste maranhense, em especial ao município de Caxias,
onde está localizada a Maternidade Carmosina Coutinho, sede da regional de
saúde responsável pelo atendimento de média e alta complexidade de 41
municípios, além dos 7 que compõem a sua regional.
Foram seis anos da mais feroz atrocidade contra a
vida de uma população estimada em 1.300.000
pessoas, que depende do pleno funcionamento da saúde no município de Caxias,
que de 2009 a 2014 ficou sem os repasses pactuados para o devido atendimento
dos somente 7 municípios da regional, Afonso Cunha,
Aldeias Altas, Buriti, Caxias, Coelho Neto, Duque Bacelar e São João do Soter.
Segundo cálculos do secretário de saúde de Caxias,
Dr. Vinicius Araújo, o município deixou de receber cerca de R$ 40 milhões
diante da perseguição política da governadora Roseana Sarney, por conta do
apoio ao então candidato ao governo do estado, Flávio Dino.
Uma
barbaridade ainda maior quando ao mesmo tempo o então secretário de estado da
saúde, Ricardo Murad, deixou de implantar em outros 41 municípios a Rede
Cegonha; uma rede de cuidados projetada pelo Ministério da Saúde para assegurar
às mulheres o direito ao planejamento reprodutivo e a atenção humanizada à
gravidez, ao parto e ao puerpério (fase pós-parto em que a mulher experimenta
modificações físicas e psíquicas), bem como assegurar às crianças o direito ao
nascimento seguro.
A migração dessa população desassistida sobrecarregou a Carmosina Coutinho,
que já enfrentava dificuldades para atender os 7 municípios da regional devido
a falta dos aportes financeiros de responsabilidade do governo Roseana.
Para
completar o descarrego, a maternidade foi obrigada a manter o atendimento com
apenas 11 leitos de UTI neonatal, mesmo depois do próprio ministro, Alexandre
Padilha, ligar pessoalmente para o secretário Vinicius Araújo avisando que iria
corrigir a distorção aumentando para 30 o número de leitos na Unidade de
Tratamento Intensivo.
De
2011, data do telefonema, até hoje a autorização não foi publicada no Diário
Oficial
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