A cantora Alcione Nazaré só mostra o lado maranhense que tem quando vem buscar alguns aqui na terrinha, sempre nas festas promovidas pelo Governo do Estado. Amiga de infância da cantora, desde o período do Liceu Maranhense, a governadora Roseana Sarney (PMDB) sempre ajudou Alcione, pela via do Estado, quando a artista estava na pindaíba.
Mas ontem, a Marrom como é mais conhecida a cantora, mostrou seu lado verdadeiro, o carioca. A maranhense, por acaso, nasceu aqui em nossa terra, mas sempre amou o Rio de Janeiro. Nada contra, gosto não se discute.
Alcione Nazaré participou ontem de forma veemente no movimento realizado no Rio de Janeiro, em frente a Câmara Municipal da cidade carioca, na avenida Rio Branco. O protesto era contra a redistribuição dos royalties para todos os estados e municípios brasileiros. Aquela campanha de que o petróleo só pertence aos estados produtores e que jamais o petróleo é de todos nós.
A presidente Dilma Rousseff, que não sancionou e nem vetou o projeto, é favorável a que os royalties sejam distribuídos proporcionalmente e que os recursos sejam investidos na Educação.
O Maranhão, assim como os demais estados nordestinos, pela matéria aprovada no Congresso Nacional, será contemplado com os royalties do petróleo. Só São Luís levará anualmente R$ 27 milhões.
Mas não é isso o que deseja Alcione Nazaré. Ela foi a artista, entre outros presentes ao manifesto, que contou com a presença do governador Sérgio Cabral, a puxar o hino nacional.
Como se percebe, a Marrom só tem de maranhense o andar, mesmo assim no gingado carioca da gema.
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