Um homem identificado como Carlos Henrique Melo, de 34 anos, morreu esmagado em uma esteira que transportava minério de ferro na Vale, em São Luís. Segundo as primeiras informações da polícia, a vítima invadiu o pátio de minério da empresa para roubar cabos de cobre e ficou preso na esteira morrendo na hora.
Carlos Henrique morreu esmagado na área da esteira da Vale
Carlos Henrique estava na companhia de um homem identificado como Francisco Gomes que foi detido pelos seguranças da Vale. A polícia foi acionada e Francisco Gomes foi levado para o plantão de polícia da Vila Embratel e liberado em seguida. Com ele não foi encontrado nenhum objeto roubado. O caso vai ser investigado pela delegacia do Anjo da Guarda.
Mais mortes
No início de novembro dois operários da Construtora Norberto Odebrecht morreram afogados, enquanto realizavam atividades de concretagem de viga, nas obras de construção do Píer IV, de Ponta da Madeira, na área da Vale em São Luís. Outros três funcionários que integravam a equipe ficaram feridos.
NO final desse mesmo mês, o juiz Paulo Mont’Alverne Frota (3ª Vara Trabalhista de São Luís) condenou a mineradora ao pagamento de mais de R$ 600 mil de indenização por danos morais e materiais à esposa e ao filho menor de um empregado da empresa, que morreu em acidente de trabalho no ano passado. O funcionário foi atingido na área destinada à circulação de máquinas e operários, quando uma estrutura metálica que fazia parte das estruturas do transportador de minério de ferro desabou sobre ele.
Em junho outro acidente, mas sem vítimas fatais. Sete vagões tanques da companhia carregados de biodiesel descarrilaram no KM-642 da Estrada de Ferro Carajás (EFC), localizado no município de São Pedro da Água Branca.
Isso sem contar que constantemente pessoas e animais são mortos atropelados pelo trem da mineradora ao longo dessa mesma estrada de ferro. A desculpa da Vale é sempre a mesma: as vítimas estavam bebâdas sob os trilhos.
Veja que no caso de Carlos Henrique, a Vale diz que ele estaria tentando roubar minério. O suposto comparsa da vítima, Francisco Gomes, foi preso e liberado em seguida porque não havia roubo algum com ele. Como será que esses “ladrões” iriam levar o produto do roubo? Com as mãos não poderia ser. Eles tinham de ter no mínímo uma caminhonete à disposição. Pelo informado até agora nenhum veículo foi apreendido.
Você acredita nessas versões da Vale? Eu não!
(Com informações do imirante.com).
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